sexta-feira, dezembro 29, 2006



Minha receita, meus desejos, nosso 2007


Parar de fumar, fazer ginástica, emagrecer.
Trabalhar menos, não trabalhar, arranjar um trabalho.
Estudar inglês, espanhol, francês, italiano, alemão, japonês.
Comer melhor.
Aprender a dizer não, aprender a dizer sim.
Guardar dinheiro, ir ao dentista, terminar o tratamento.
Cortar doces, massas e frituras.
Viajar mais.
Morar sozinho, morar com alguém, deixar de morar com alguém.
Trocar de carro, comprar um apartamento, uma bicicleta.
Andar mais a pé.
Sair pra dançar, sair com os amigos, ficar mais em casa.
Fazer um check-up, arrumar o armário, ir ao cinema.
Casar, casar de novo, casar de novo.
Ter um filho.
Mudar de emprego, mudar de escola,
Mudar os rumos, mudar de vida.

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Fim de ano


Todos os anos, há cerca de 5 anos faço aquele balanço geral do ano, vejo se consegui cumprir as promessas, se os planos deram certo, se os sonhos foram realizados. O balanço desse ano ainda não fiz, mas digo de antemão que 2006 foi um ano surpreendente do começo ao fim. Foram muitos beijos na boca, choros, risadas, descobertas, madrugadas no msn, Claudionor, samba, música, muita música. Foi um bom ano apesar de tudo, os anos são bons apesar de tudo. O tempo passa e o que fica é a memória. Lembrar é fácil, difícil é esquecer... gostaria de esquecer de muitas coisas, de muitas pessoas, de muitos momentos, só que a vida segue e não adianta pensar com arrependimento sobre o que já passou. Sigo para um 2007 sem perspectiva de uma virada espetacular, porém mantenho viva a esperança de que o ano vindouro será melhor do que o que já passou. Novos beijos na boca virão, novas lágrimas, novas risadas, porque a renovação é inevitável e essencial.
Aos meus queridos amigos e aos que não são tão próximos assim, desejo um 2007 não só com saúde e paz, mas também com novas experiências, blogs, posts, livros, romance, comédia... lembrem-se amigos, só depende de nós.

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quarta-feira, dezembro 27, 2006



Sem post de Natal


O Natal já passou, recebi e mandei algumas mensagens, nada de presentes e uma ceia razoável. Ao contrário de vários amigos eu amo o natal, enfeitar a casa, papai noel, tudo o que manda o figurino. Mas no dia de natal esse meu espírito natalino que aflora em outubro parece sumir. Todo ano é a mesma coisa, a festa diminui cada vez mais, não há mais os especiais na televisão como havia na infância. Como qualquer pessoa, acho que o natal deve ser mais do que a troca de presentes, deve ser a renovação das nossas esperanças por um ano melhor. Quem sabe ano que vem as coisas não mudam? Por enquanto, aguardo chegar o dia 6 para desmontar a árvore, guardar os enfeites e me preparar pro carnaval. Ho-Ho-Ho

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sábado, dezembro 23, 2006



Encontros e Reencontros


A época do colegial não foi das melhores, sempre tem aquele grupo que você detesta, aquele que detesta você, aquele do qual um dia você fez parte e nem sabe o porquê. Pois é, no colegial tínhamos um grupo formado por pessoas que hoje não se falam mais, ou que não se falam por causa da distância geográfica ou porque não há mais afinidades.
Na quinta passada, quatro membros remanescentes se encontraram (quatro porque um estava viajando). Incrível o que três anos pode fazer com uma pessoa. Uns deixaram o cabelo crescer, outros cortaram, estavam de social. O tempo parecia não ter passado, parecia que tínhamos nos visto dias antes, e lá estávamos nós, rindo, falando bobagens, como se três anos não tivessem passado. A nostalgia foi boa, o reencontro foi bom, só que dessa vez o impensável e inesperado aconteceu. Segredos de liquidificador...

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quarta-feira, dezembro 13, 2006



Reafirmação do trauma


Quando eu tinha entre 9 e 10 anos participei de uma oficina de origami na escola. Como qualquer criança, estava superanimada para aprender as dobraduras orientais. Crianças reunidas, papéis distribuídos, começa a oficina. Quando recebi meu papel fiquei muito feliz por que era cor-de-rosa (amava essa cor quando criança, ainda gosto, mas nem tanto).
A professora começou a falar dobre aqui, abra ali e o objetivo final era fazer um pingüim. O pior que podia acontecer para uma criança, ou pelo menos para mim era não conseguir fazer o tal bichinho. Acabada a aula de dobre aqui-abra ali, todas as crianças tinham terminado seus pingüins e ansiavam em mostrar para os pais o feito realizado. Ao contrário das outras crianças, meu pingüim ficou capenga, não parava em pé, e ao invés de levá-lo aos olhos orgulhosos de minha mãe, que não iria se importar se o origami ficava em pé ou não, levei o pingüim à lata do lixo. Desde esse dia, desisti da dobradura.
Dez anos se passaram e hoje me vi diante da mesma situação. No meu trabalho, as pessoas estão entusiasmadas com a manufatura de tsurus, o tal do passarinho da sorte. Alguns já sabiam fazer, outros não. Durante o intervalo de hoje, houve uma sessão "como aprender a fazer tsurus". Os estagiários a postos com seus papéis nas mãos para dobrar e abrir e eu em silêncio. Até que ouço: -Luana, você não quer aprender a fazer tisuru? Respondo: - Não levo muito jeito não. Após uma rápida insistência, cedo ao espírito corporativo e me ponho a tentar fazer o passarinho. Preste atenção no tentar. Pois bem, após a terceira ou quarta dobradura, vi que já havia feito coisa errada. Coloquei a culpa no papel que estava mal cortado, tentei de todo jeito fazer o tal bichinho, até que a mesma cena se repete. Todas as crianças, ou melhor, todos os estagiários haviam feito seus tsurus e estavam orgulhosos, eu?...que tsuru que nada, fiz um sei lá o que era aquilo. Só reafirmei meu trauma. Dobradura pra mim, só se for barquinho que é bem brasileiro, nada de dobraduras do oriente
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domingo, dezembro 10, 2006



Amigo Secreto


Fim de ano, árvores enfeitadas, papai noel nos shoppings... e mais um tradição de natal: o famigerado amigo secreto. Quem será que o inventou???? É uma brincadeira que existe em vários países, não é uma exclusividade brasileira. Pode ser chamado de amigo secreto ou amigo oculto, a questão é entrar na brincadeira e não se deixar descobrir antes do tempo.
Não podemos negar que é sempre uma surpresa, agora se é boa ou ruim, são outros quinhentos. Lembro-me de um amigo secreto da escola, quando eu tinha uns 9 anos. Ganhei o pior presente que alguém pode ganhar: qualquer coisa. Lembro que era um ursinho numa "casinha" de madeira, acho que era para pendurar na parede. O urso era verde e tinha como companhia um frasco de perfume rosa. Imagine a decepção da criança ao ganhar tal presente. Imagino que devo ter feito uma cara péssima. Minha mãe ficou indignada ao ver presente, ao ver que eu tinha dado uma coisa legal e recebido em troca aquela porcaria que nem deveria ser vendida por aí. Depois desse ano, dei azar de novo no ano seguinte (creio que foi no ano seguinte), quando ganhei algo que não pedi, que não queria e que não gostava muito: uma camiseta do Piu-Piu. Detalhe, a camiseta era dessas de baciada e o bico do passarinho era verde. Outra decepção. Não me lembro o que dei de presente nesse ano.
Os anos passaram até que chegamos a 2006. Uma tentativa frustrada de amigo secreto entre amigos da faculdade, uma tentativa quase que bem-sucedida da brincadeira no trabalho. Seria bem-sucedida se eu não fosse nova na empresa e se não tivesse tirado uma das chefes. Qual não foi a minha decepção quando vi que havia sido sorteada com a má sorte de tirar o chefe. Não que eu não goste dela, até mesmo porque quase nunca a vejo, mas o fato é, tirar o chefe é um perigo, se você não comprar um bom presente pode ficar marcado como aquele que deu mancada no natal...vejamos o que será de mim. Espero que ela responda aos meus bilhetinhos dizendo o que gostaria de ganhar. Enquanto isso espero contato do meu amigo secreto e um presente decente!!!

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.::Mixórdia: a quarta dimensão::.


Mixórdia - s.f. (sXVII cf. AGC) 1 mistura confusa de coisas variadas; mistifório, confusão, bagunça, barafunda 2 situação ou fato atrapalhado e conflituoso; embrulhada, desentendimento, atrapalhação

Quarta dimensão: Segundo Clarice Lispector, a palavra é a quarta dimensão.

Aqui escrevo: Depoimentos, ficção, rememorações, stuff em geral

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